Autoria desconhecida (séc. XV-XVI)
Este busto relicário, utilizado na devoção a São Pantaleão, é uma das peças mais antigas do seu género em Portugal. Utilizado na visita a doentes, foi guardado um fragmento do crânio de São Pantaleão.
Em exposição no Museu, este tesouro, é uma excelente oportunidade para apreciar bens de interesse nacional, também designados de Tesouros Nacionais. Uma classificação atribuída aos objetos de incontestável valor nacional pela sua antiguidade, autenticidade, criatividade, exemplaridade, memória, originalidade, raridade ou singularidade.
Antonio Arrighi (1740)
Esta crossa de báculo, um bastão cerimonial dado a bispos católicos, foi esculpida pelo ourives italiano Antonio Arrighi a pedido de D. Frei José Maria da Fonseca e Évora, bispo do Porto. Em prata fundida e dourada, simboliza poder e riqueza, refletindo a importância do destinatário.
Aurélia de Souza (c. 1900)
Neste autorretrato, Aurélia de Souza apresenta-se de forma enigmática, com uma figuração que reflete uma abordagem moderna e inovadora para a época. A obra destaca-se pela frontalidade e pela força psicológica da imagem.
Henrique Pousão (1882)
Esta paisagem mediterrânica é uma das obras mais notáveis de Pousão. A composição harmoniosa e o tratamento da luz capturam a essência da beleza da ilha de Capri, destacando as qualidades artísticas do pintor.
Bronze Atlântico (séculos VII-VI a.C.)
Exemplar raro de ourivesaria proto-histórica, este par de pulseiras foi encontrado em Castro Verde e pertenceu à coleção de D. Fernando II. A sua decoração incisa e técnica de fundição demonstram a sofisticação da arte pré-romana.
Índia (séc. XVII-XVIII)
Conjunto composto por uma cruz-relicário e um par de galhetas eucarísticas, originário da Índia Mogol. Este precioso artefacto foi oferecido ao Mosteiro de Alcobaça por D. João V e é conhecido pela delicadeza dos seus motivos vegetalistas e pela aplicação de ouro em jade.
Henrique Pousão (1882)
Nesta pintura, o vestido preto da figura central é esboçado com pinceladas expressivas, criando um forte contraste. A obra revela o talento de Pousão para o uso da cor e da luz.
Henrique Pousão (1882-1883)
Pintura a óleo sobre madeira, realizada durante a estadia do pintor na Ilha de Capri. A obra revela a pesquisa plástica e a complexa articulação entre cor e forma que caracterizam as obras de Pousão.
António Soares dos Reis (1872)
Esculpida em mármore de Carrara, esta obra expressa o sentimento de exílio inspirado no poema Tristezas do Desterro de Alexandre Herculano. A figura solitária e nostálgica, assentada numa rocha batida pelo mar, remete à saudade e ao desejo de retorno à pátria.
António Soares dos Reis (1876)
Estátua em mármore de Conde de Ferreira, um benemérito que fez importantes contribuições sociais no Porto. A estátua foi executada para o Cemitério de Agramonte e reflete o legado do Conde na construção de escolas e hospitais.